sexta-feira, 20 de março de 2009

Diabetes Mellitus

É uma síndrome decorrente da falta de produção da insulina, da diminuição da produção de insulina e/ou da incapacidade da insulina produzida exercer adequadamente suas ações. A hiperglicemia, que é o excesso de açúcar no sangue, é o parâmetro para fazer o diagnóstico e avaliar a terapia.






Existem três principais tipos de diabetes: diabetes tipo 1, tipo 2 e gestacional.
  • Diabetes tipo 1: É uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. A única forma de tratamento são aplicações de insulina diariamente para regularizar o metabolismo do açúcar. Sem insulina, a glicose não consegue chegar até as células para ser queimada e transformada em energia. As altas taxas de glicose acumuladas à longo prazo podem afetar os olhos, rins, nervos e coração. A evolução clínica da doença é rápida e ocorre com maior freqüência na infância e na adolescência, mas pode surgir em qualquer idade.


  • Diabetes tipo 2: Nesse tipo de diabetes há uma resistência à ação da insulina, em combinação com uma deficiência relativa de secreção de insulina. Possui um fator hereditário maior do que o tipo 1. Está relacionada com a obesidade e o sedentarismo, sendo que 60% a 90% dos portadores são obesos. Ocorre com maior freqüência após os 40 anos. O tratamento é feito com dieta e exercício físico, podendo necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.

  • Diabetes gestacional: alterações das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez, podendo persistir ou desaparecer depois do parto. Os riscos se tornam maiores nas mulheres que já apresentaram diabetes em outras gestações, histórico familiar, história de aborto espontâneo, morte intra-uterina ou neonatal, bebês que nasceram com mais de 4 kg e de má formação congênita. Quanto mais fatores de risco a mulher apresentar, maior será a chance de desenvolver diabetes gestacional.


Alguns sinais e sintomas do diabetes mellitus são: muita sede, vontade de urinar diversas vezes, perda de peso, fome exagerada, visão embaçada, infecções repetidas na pele ou mucosas machucadas que demoram a cicatrizar, fadiga e dores nas pernas por causa da má circulação. Em alguns casos não há sintomas, sendo mais freqüente os sintomas no diabetes tipo 2. A alimentação ideal para a pessoa diabética deve ser diversificada, prazerosa, equilibrada e moderada. A pirâmide alimentar adaptada para o diabético é um instrumento que o auxilia a fazer escolhas de alimentos saudáveis: os alimentos da base poderão ser consumidos em maior quantidade, alimentos do centro devem ser consumidos com moderação e os alimentos do topo devem ser evitados. O diabético deve preferir alimentos como grãos integrais, frutas e vegetais, reduzir a ingestão de gorduras e açucares (alimentos com grande quantidade de açúcar fazem subir os níveis de açúcar no sangue), fazer de 4 a 6 refeições diárias de forma regular, beber bastante água, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e fazer atividade física pelo menos 3 vezes por semana. A atividade física é de extrema importância para os diabéticos, pois auxilia no tratamento, aumentando a expectativa de vida.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dieta Cetônica


HISTÓRICO

A Dieta Cetônica, semelhante à dieta das proteínas e do Dr. Atkins, foi muito famosa e causou muita polêmica no final dos anos 90, e até hoje continua gerando discussões.É mais uma promessa de dieta milagrosa, muito discutida e odiada por profissionais da área da saúde, pois eles abominam a idéia de que algo que mexa tanto com o metabolismo funcione.
COMO FUNCIONA

A dieta cetônica, também conhecida como dieta sem carboidrato, é um regime alimentar que visa a perda de peso, restringindo todos os alimentos ricos em carboidratos (arroz, grãos em geral, leite, frutas, verduras e doces), e são substituídos por alimentos que contenham apenas proteínas e gorduras (carnes, ovos, manteiga, etc). Qualquer dieta em que o consumo total de carboidratos não ultrapasse 100 gramas pode ser classificada como cetônica.O princípio das dietas de baixa ingestão de carboidratos é que na falta da glicose, que vem dos carboidratos, o organismo queimaria uma maior quantidade de gordura como fonte de energia. Se a ingestão de carboidratos é alta, então o organismo não necessitaria queimar gorduras para usá-las como fonte de energia.

PONTOS POSITIVOS

• Reduz o apetite;

• Garante rápida perda de peso;

• Não requer cardápio complexo.


PONTOS NEGATIVOS

• O consumo limitado de carboidratos pode levar a um estado metabólico chamado cetose, o qual pode causar: dor de cabeça, fraqueza, desidratação e tontura;

• A ingestão reduzida de fibras alimentares, que geralmente acompanha a dieta cetônica, pode resultar em constipação;

• Elevam os riscos de doença cardíaca;

• Aumentam o risco de ter cálculo renal;

• Aumento do ácido úrico e do colesterol;

• Baixa ingestão de vitaminas e minerais.


OPINIÃO DO PROFISSIONAL

De acordo com os princípios de uma alimentação saudável, todos os grupos de alimentos devem compor a dieta diária. A alimentação saudável deve fornecer carboidrato para nos dar energia, a proteína para formação de tecidos, da gordura para nossa reserva energética, para formação de hormônios e isolante térmico.Além desses macronutrientes, precisamos de vitaminas e minerais para algumas reações metabólicas. Então nosso organismo está acostumado a usar esses nutrientes com as devidas funções. Quando falta algum deles, nosso organismo é capaz de supri-los, porém causando danos a nossa saúde. O ideal é que haja um equilíbrio nesses macronutrientes.
De acordo com os princípios de uma alimentação saudável, todos os grupos de alimentos devem compor a dieta diária. A alimentação saudável deve fornecer água, carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas, fibras e minerais, os quais são insubstituíveis e indispensáveis ao bom funcionamento do organismo. A diversidade dietética que fundamenta o conceito de alimentação saudável pressupõe que pressupõe que nenhum alimento específico – ou grupo deles isoladamente - , é suficiente para fornecer todos os nutrientes necessários a uma boa nutrição e consequentemente manutenção da saúde. Para sua segurança e sucesso da sua dieta, procure um nutricionista.

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quinta-feira, 5 de março de 2009

10º passo e ULTIMO PASSO: Ingestão de arroz e feijão

Dentre os pratos típicos brasileiros esta o arroz com feijão. Mas quando se fala desta combinação, logo todo mundo pensa em carboidratos. Só que essa dupla tem muito mais pra oferecer no nosso dia-dia do que apenas calorias.
O arroz juntamente com o feijão, fornece todos os aminoácidos que auxiliam nosso corpo a formar suas próprias proteínas (músculos, pele, cabelos, unhas, ossos, cicatrização). O aminoácido do qual o feijão é deficiente está contido no arroz e vice-versa. Ou seja: um completa a deficiência do outro, formado uma refeição com ótimo valor protéico.
O arroz integral também é rico em vitaminas do complexo B e minerais como o selênio, zinco e potássio, além de ser uma ótima fonte de energia, devido ao alto teor de amido. Por outro lado, o arroz branco ou polido perde grande parte destes nutrientes durante a industrialização. Como todos os cereais, o arroz é pobre em gordura.
Já o feijão fornece fibras solúveis que modulam os níveis da glicose sanguínea, regularizam o hábito intestinal e colaboram na redução dos níveis de colesterol sanguíneo. Contém o ferro "não heme", forma encontrada nas fontes vegetais e de menor absorção pelo nosso organismo. Entretanto, quando na mesma refeição são consumidos alimentos fontes de vitamina C (laranja, kiwi, acerola, tomate, abacaxi, maracujá), o ferro "não heme" tem sua absorção aumentada.
A combinação arroz e feijão também equilibra o índice glicêmico. Enquanto o arroz dispara a taxa de glicose no sangue, o feijão, com seu alto teor de fibra, auxilia na estabilização da glicemia, sendo uma ótima mistura para os diabéticos. O consumo dos dois alimentos também proporciona uma dose diária de flúor que pode ajudar no controle da manifestação de cáries.
Mas vá com calma! Quase todos os alimentos quando ingeridos em grandes quantidades podem engordar. Sempre tenha um equilíbrio na dieta. A proporção ideal entre arroz e feijão é de 2 porções de arroz para 1 porção de feijão



PRONTO AGORA É SÓ COMEÇAR A SEGIR ESSES PASSOS, PARA TER UMA VIDA TOTALMENTE SAÚDAVEL E FELIZ!!!!